segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O pior de mim

Brincar de esconde-esconde pra ocultar no mais profundo de mim o meu pior lado

Faces obscuras que só são boas enquanto permanecerem escondidas.

Dor, sofrimento, raiva, rancor

Reclusão e silêncio para quem proferiu

Reflexão e lágrimas para quem recebeu

Palavras ditas, sem retorno, soltas ao vento

Sensato, agora, é calar

O tempo. O único a curar todo o mal.


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

"S"

Saudade com "s" de Sem vergonha

Sem sentir vergonha por sentir

Não envergonhar-se por se permitir

Descobrir novos prazeres

Toda a intensidade das paixões

Ser visceral

Latejante, pulsante

Gostos e texturas

Sem vergonha... sem vergonha de querer e de poder dizer que "sim".

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hoje

E chove...

Melancólica como as gotas, caem também as lágrimas

Lágrimas por nada, por tudo.

A vida que passa, implorando por um sentido

Nas incertezas do caminho que se percorre

Se perdendo e se encontrando a cada esquina.

Chove

Inconstante, intensa e pulsante

É chuva?

Não... sou eu.





segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Calor

E o que eu faço agora?

Calor, suor, vontade, desejo

Ter e não ter

Querer sem falar

O toque, a pele

Tudo agora, tudo sem hora!

É paz, é paixão, é serenidade, é tesão!

Fecho os olhos

O ventilador girando, emana uma brisa quente

Cabelo ao vento, se mistura ao desejo do corpo

Rola pela testa a gota do suor

Boca, língua, sal... ninguém.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Já!

Mudanças
Andanças
Encontros
Partidas

Paixões
Ilusões
Aventuras
Pirações

Ser
Ouvir
Sentir
Ver... Viver

E que não me falte inspiração.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Saudade

Saudade do que nunca fomos
Saudade do que nunca tivemos
Saudade do que nunca falamos
Saudade do que nunca prometemos

Saudade do que trocamos
Saudade do que rimos
Saudade do que vimos
Saudade do que fizemos

Saudade do que não seremos
Saudade do que não viveremos
Saudade do que não trocaremos
Saudade do que nada restará...

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Admirável estranho

Admirável estranho
Que me desperta para um novo olhar

Admirável estranho
Que me inspira com seu sussurrar

Admirável estranho
Que me surpreende ao me tocar

Meu estranho admirável
Que cala minha boca, que beija meus lábios, que me faz sonhar

ADMIRO o seu corpo no MEU e ESTRANHO a falta que me faz...

Vem logo me ADMIRAR.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Muito prazer

Fogo que arde e inflama

Vontade voraz de te ter sobre mim

Pele, toque, desejo..

Carícia, voluptuosidade, força, intensidade, prazer...

Paradoxo!

Paixão e calmaria.

Tudo, agora, sempre!

domingo, 13 de maio de 2012

Reflexões de uma mãe

Da vontade à realização. De sonho à realidade. Ser mãe é ter mais uma chance. É ter o privilégio de ter em suas mãos a responsabilidade de um ser humano ou de vários. É um brinde à vida! É celebrar a respiração, o sorriso, a lágrima, o avanço e as conquistas de outrem. Fazer parte deste grupo que pariu é, para mim, uma honra, uma dádiva, carregada de muito amor, obrigações e recompensas. O fardo é pesadíssimo, mas o mais feliz. Eu não escolhi ser mãe, afinal. Fui escolhida. Obrigada! Todos os dias, obrigada!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Com muito prazer

Redescobrindo prazeres...

Sem culpa, com amor, paixão e tesão!

Aprendendo a viver intensamente, mais e melhor.

Vida! Com cheiro, sabor e sentidos.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Tropeço

Sem saber a hora certa de parar, tropeço

Não quero me perder em meus pensamentos

Viajar sem rumo, mas sabendo que posso voltar

Negando tudo! Fingindo tudo! Escondendo tudo!

Quanto sentimento estranho e controverso!

Não quero mais jogar

Resgate-me!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Apelo

As frases já estão prontas

Só me resta falar

Falar em vão? Falar pra quem? Quem quer ouvi-las?

Mania de querer salvar o mundo

Mania de não querer se salvar

Minha mão está estendida, e não há ninguém pra agarrar

Sozinha..

Sem sentido

Há tanto dentro de mim!

Tentativa de ser, de estar, de fazer, de querer e não querer

Sentir é a única coisa que me faz sentido

E sinto... Ah! Como sinto...

Sensibilidade demais

Coisas demais... apenas coisas.

Suplico, dedico, choro e imploro

Nada!

Vida que passa

E é nela que ainda preciso ver graça.