Só Sei Dançar Com Você
Você me chamou pra dançar aquele dia,
mas eu nunca sei rodar,
cada vez que eu girava parecia
que a minha perna sucumbia de agonia
Em cada passo que eu dava nessa dança
ia perdendo a esperança
você sacou a minha esquizofrenia
e maneirou na condução
Toda vez que eu errava "cê" dizia
pra eu me soltar porque você me conduzia,
mesmo sem jeito eu fui topando essa parada
e no final achei tranquilo...
Só sei dançar com você
Isso é o que o amor faz
Só sei dançar com você
Isso é o que o amor faz
Você me chamou pra dançar aquele dia,
mas eu nunca sei rodar,
cada vez que eu girava parecia
que a minha perna sucumbia de agonia
Em cada passo que eu dava nessa dança
ia perdendo a esperança
você sacou a minha esquizofrenia
e maneirou na condução
Toda vez que eu errava "cê" dizia
pra eu me soltar porque você me conduzia,
mesmo sem jeito eu fui topando essa parada
e no final achei tranquilo...
Só sei dançar com você
Isso é o que o amor faz
Só sei dançar com você
Isso é o que o amor faz
Ouça aqui --> :)
Preciso transbordar. Estou me afogando nos meus sentimentos e emoções. Quero dividir com quem esteja disposto a ler, escutar, fazer e sentir. Seja bem vindo ao meu coração.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Começo, meio e fim
Escrevemos nossa história todos os dias, a cada segundo. E ela, muitas vezes, precisa ser revisada, repensada e reescrita. Quando isso acontece é certo de que ventos e trovoadas virão junto para bagunçar nossas ideias, mas que, ao final, terá sido benéfico.
Dar uma chacoalhada na vida é preciso para poder cair, lá da copa da árvore, a flor mais bonita e o fruto mais maduro. E ao cair o melhor dos melhores é a hora de encerrar o ciclo anterior. Se esse ciclo passado não ficar pra trás, as experiências que virão a seguir não serão sentidas profundamente, não serão vividas intensamente.
Apaixonada que sou (perceba: APAIXONADA e não ROMÂNTICA), não sei viver sem sentir, sentir sem me entregar, me entregar e não sofrer. E sofrer pra mim, creia, faz parte do processo. Sofrer é mergulhar no mais profundo do meu eu e eu gosto. De lá é que resgato minha essência, descubro o que tenho de melhor e de pior, é onde eu posso ser quem eu sou.
Eu não sei viver no raso. Eu não sei ser mais ou menos. Gosto de fechar os olhos, abrir os braços, sentir a brisa. E a hora que sei que não estou sendo "eu" é quando permaneço demais na defensiva. Não sou de baixar a guarda facilmente, mas quando essa situação demora demais a passar é sinal de que está na hora de encerrar este ciclo e partir pra outro.
Passo um bom tempo negando o fim, mas sou decidida e prática para acabar com ele assim que noto que passou da hora.
Viver é muito breve, por isso prefiro que valha a pena.
"Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"
Fernando Pessoa
Dar uma chacoalhada na vida é preciso para poder cair, lá da copa da árvore, a flor mais bonita e o fruto mais maduro. E ao cair o melhor dos melhores é a hora de encerrar o ciclo anterior. Se esse ciclo passado não ficar pra trás, as experiências que virão a seguir não serão sentidas profundamente, não serão vividas intensamente.
Apaixonada que sou (perceba: APAIXONADA e não ROMÂNTICA), não sei viver sem sentir, sentir sem me entregar, me entregar e não sofrer. E sofrer pra mim, creia, faz parte do processo. Sofrer é mergulhar no mais profundo do meu eu e eu gosto. De lá é que resgato minha essência, descubro o que tenho de melhor e de pior, é onde eu posso ser quem eu sou.
Eu não sei viver no raso. Eu não sei ser mais ou menos. Gosto de fechar os olhos, abrir os braços, sentir a brisa. E a hora que sei que não estou sendo "eu" é quando permaneço demais na defensiva. Não sou de baixar a guarda facilmente, mas quando essa situação demora demais a passar é sinal de que está na hora de encerrar este ciclo e partir pra outro.
Passo um bom tempo negando o fim, mas sou decidida e prática para acabar com ele assim que noto que passou da hora.
Viver é muito breve, por isso prefiro que valha a pena.
"Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"
Fernando Pessoa
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
[re]Nascimento
E daí a gente nasce mulher
E cai sobre nós todo o peso do mundo
Então a gente pari
E recai sobre nós toda a culpa do mundo
De um ventre eu nasci
E do meu renasci
Das pedras que me jogam
Dos olhares que me lançam
Dos dedos que me apontam
Das mãos que me espancam
Morro todos os dias
Para poder viver no dia seguinte
Mais mulher
Mais mãe
Mais humana
Grito, sufoco, tormenta, fôlego
............................... paz.
E cai sobre nós todo o peso do mundo
Então a gente pari
E recai sobre nós toda a culpa do mundo
De um ventre eu nasci
E do meu renasci
Das pedras que me jogam
Dos olhares que me lançam
Dos dedos que me apontam
Das mãos que me espancam
Morro todos os dias
Para poder viver no dia seguinte
Mais mulher
Mais mãe
Mais humana
Grito, sufoco, tormenta, fôlego
............................... paz.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Pessoa, Fernando
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!!!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
[Fernando Pessoa]
Alague seu seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!!!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
[Fernando Pessoa]
Ode a ele
à noite
fantasmas das coisas não ditas
sombras das coisas não feitas
vêm
pé ante pé
mexer em seus sonhos
(Paulo Leminski)
fantasmas das coisas não ditas
sombras das coisas não feitas
vêm
pé ante pé
mexer em seus sonhos
(Paulo Leminski)
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Assim
Partes de um todo que já não é
Compondo cada fragmento da alma
Que, calejada, já desistiu de sofrer
A cada tombo, uma nova ferida
Que rasga, que queima, que sangra
E que deixam marcas profundas
E lições sobre o que não sou, o que não fui e o que não sinto
Relendo o passado percebo
A grande insistência de querer escrever minha história
Por longos caminhos solitários
Em grandes sopros de vida
Compondo cada fragmento da alma
Que, calejada, já desistiu de sofrer
A cada tombo, uma nova ferida
Que rasga, que queima, que sangra
E que deixam marcas profundas
E lições sobre o que não sou, o que não fui e o que não sinto
Relendo o passado percebo
A grande insistência de querer escrever minha história
Por longos caminhos solitários
Em grandes sopros de vida
domingo, 1 de setembro de 2013
Déjà vu
a sensação de sempre
a escolha de ontem
a vontade como nunca
ciclos se encerram
verdades se escondem
almas que se perdem
um banho de chuva
a brisa do mar
um pôr do sol
a velha nova música que toca
aquela foto
o beijo
toque
toc
toc
e de novo
um recomeço
fim.
a escolha de ontem
a vontade como nunca
ciclos se encerram
verdades se escondem
almas que se perdem
um banho de chuva
a brisa do mar
um pôr do sol
a velha nova música que toca
aquela foto
o beijo
toque
toc
toc
e de novo
um recomeço
fim.
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