OUÇA
If I could tell the world just one thing
It would be that we're all ok
And not to worry 'cause worry is wasteful
And useless in times like these
I won't be made useless
I won't be idle with despair
I will gather myself around my faith
For light does the darkness most fear
Chorus
My hands are small, I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
And I am never broken
Poverty stole your golden shoes
It didn't steal your laughter
And heartache came to visit me
But I knew it wasn't ever after
We'll fight, not out of spite
For someone must stand up for what's right
Cause where there's a man who has no voice
There ours shall go singing
Chorus
In the end only kindness matters
In the end only kindness matters
I will get down on my knees, and I will pray
I will get down on my knees, and I will pray
I will get down on my knees, and I will pray
Chorus
We are God's eyes
God's hands
God's mind
We are God's eyes
God's hands
God's heart
We are God's eyes
God's hands
God's eyes
We are God's hands
We are God's hands
Preciso transbordar. Estou me afogando nos meus sentimentos e emoções. Quero dividir com quem esteja disposto a ler, escutar, fazer e sentir. Seja bem vindo ao meu coração.
terça-feira, 4 de novembro de 2014
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Sobre a saudade
Houaiss: saudade = sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou à ausência de experiências prazerosas já vividas. Saudade, que frequentemente usa-se no plural; saudades, é uma palavra que como substantivo, só existe em português. Em inglês, usa-se “miss”, em italiano “perdere” e em francês “manquer” (todas derivações de um verbo).
Tratado sobre a Saudade
Tratado sobre a Saudade
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Querida filha
Querida filha,
Desde o dia em que soube que estava grávida, tive certeza de que, daquele momento em diante, minha vida se transformaria. Não pela mágica de “ser mãe”, mas porque eu quis que mudasse.
Não tive a gravidez dos “sonhos”. Sofri o pior tipo de abandono que alguém pode sentir: “sozinha-acompanhada”. Numa noite quente, como foram a maioria das noites e dos dias da gestação, chorando mais uma vez, debaixo do chuveiro, te abracei, ainda no meu ventre e tive certeza de que você era um projeto meu e que não havia culpados. Naquele momento decidi me empoderar da minha gravidez e da minha vida enquanto mulher.
E esse empoderamento aconteceu, definitivamente, no dia em que você nasceu. Anestesiada, enganada, sem ter você nos meus braços e sendo carregada para uma sala de espera, onde as mulheres aguardam o passar do efeito da anestesia, olhava ansiosamente para o relógio. “Você só sairá daqui a duas horas, no mínimo.”, me disseram. “Não!”, pensei. Privaram-me do direito de parir como eu gostaria, me negaram o direito de te segurar no momento de seu nascimento e agora queriam adiar meu (re)encontro com você. Não era justo. Em pouco mais de 50 minutos estava de pé, exigindo meu direito de te abraçar, de te alimentar, de te acarinhar e de te dizer: “Pronto! Mamãe está aqui.”.
Tive a oportunidade de aprender a ser mãe integralmente por sete meses. Em meio a palpites, a humilhações, a violência verbal e assédio moral, a separação, a intromissão, a olhares de reprovação, retorno ao trabalho, consegui me manter firme, amamentando exclusivamente por seis meses e até seus dois anos de idade.
Durante o tempo todo em que me dedicava a cuidar de você, entre uma mamada e outra, entre uma noite em claro e outra, eu estudava. Resolvi me armar do que tinha em mãos: informação. Sempre tive a fama de ser “boca dura” e não seria agora, sendo contrariada pela grande maioria das pessoas, que me calaria. Ser mãe me ensinou a militar. Ser mãe me ensinou a ter vontade de me aprofundar naquilo que gosto. Ser mãe me mostrou a importância de ter argumentos embasados. Ser mãe mudou meu modo de enxergar o mundo.
Não me encaixo, nunca me encaixei e nem pretendo me encaixar em modelos. Por muito tempo obedeci, mas hoje sei que não me enquadro. E prefiro assim, diante do que muitos me alertaram que poderia vir pela frente.
Dentre os inúmeros preconceitos velados que passamos, minha filha, o seu cabelo sempre foi o alvo principal. Alisa, penteia, puxa, prende. Seu cabelo, todo cacheado, era e é alvo de olhares e insinuações que, até hoje preferi manter o mesmo padrão de resposta curta e grossa: “o cabelo dela é lindo e vai ficar assim”.
Por algum motivo, talvez da sua própria natureza ou mesmo pelo incentivo que seu pai e eu damos pra você, você simplesmente não suporta adornos ou “disfarces” em cima de sua cabeça. Essa sua rebeldia genética, sua opinião forte já lhe permitem escolher. Porém ontem foi diferente. Ontem você chegou triste da escola, com o olhar baixo, sem aquela empolgação que lhe é cara ao final de cada período letivo.
- “Que foi, filha?”
- “To chateada com meus amiguinhos, mamãe.”
- “Por quê? O que aconteceu?”
- “Eles riram de mim.”
- “Por que riram, meu amor?”
- “Porque meu cabelo é enrolado, é diferente.”
Eu sabia que esse dia ia chegar. Sempre soube que tinha que estar preparada pra esse momento: o dia do preconceito direto. Antes de parir e até um pouco depois, bradava aos quatro ventos que se um dia você adentrasse pela porta, chorando por ter sofrido preconceito, não responderia pelos meus atos. Mas ontem, diante de seu rostinho tristonho, só pude dizer: “Não liga, não, meu amor. Seu cabelo é lindo.”
Muitos me perguntam por que “sou assim”. Por que brigo, por que quero mudar as coisas, por que sou tão ~polêmica~, pra quê ter uma página de ativismo ligada ao futebol e aos movimentos LGBT, feminista e negro, por quê abdiquei de uma carreira bancária/ administrativa para seguir meus ideais. Pra vocês eu respondo: pra poder dar as armas e as ferramentas para minha filha se defender desse tipo de preconceito. Luto para que essas crianças que riram da minha filha não se tornem os vários monstros que vemos por ai. Milito porque não me conformo.
Minha amada filha, seguiremos juntas e firmes. Choraremos sim, em cada batalha perdida, por cada irmã e irmão ferid@s, mas apoiadas uma na outra, continuaremos de pé.
Sei que não sou o modelo de mãe que as pessoas esperam. Sei que não sou nem metade do que gostaria de ser. Sei que ainda falta muito pra chegar aonde desejo. Mas sei o que estou fazendo, pra onde estou indo e porque quero chegar “lá”.
Te amo, nega!
Sua mãe,
Thaís
28/08/2014
Desde o dia em que soube que estava grávida, tive certeza de que, daquele momento em diante, minha vida se transformaria. Não pela mágica de “ser mãe”, mas porque eu quis que mudasse.
Não tive a gravidez dos “sonhos”. Sofri o pior tipo de abandono que alguém pode sentir: “sozinha-acompanhada”. Numa noite quente, como foram a maioria das noites e dos dias da gestação, chorando mais uma vez, debaixo do chuveiro, te abracei, ainda no meu ventre e tive certeza de que você era um projeto meu e que não havia culpados. Naquele momento decidi me empoderar da minha gravidez e da minha vida enquanto mulher.
E esse empoderamento aconteceu, definitivamente, no dia em que você nasceu. Anestesiada, enganada, sem ter você nos meus braços e sendo carregada para uma sala de espera, onde as mulheres aguardam o passar do efeito da anestesia, olhava ansiosamente para o relógio. “Você só sairá daqui a duas horas, no mínimo.”, me disseram. “Não!”, pensei. Privaram-me do direito de parir como eu gostaria, me negaram o direito de te segurar no momento de seu nascimento e agora queriam adiar meu (re)encontro com você. Não era justo. Em pouco mais de 50 minutos estava de pé, exigindo meu direito de te abraçar, de te alimentar, de te acarinhar e de te dizer: “Pronto! Mamãe está aqui.”.
Tive a oportunidade de aprender a ser mãe integralmente por sete meses. Em meio a palpites, a humilhações, a violência verbal e assédio moral, a separação, a intromissão, a olhares de reprovação, retorno ao trabalho, consegui me manter firme, amamentando exclusivamente por seis meses e até seus dois anos de idade.
Durante o tempo todo em que me dedicava a cuidar de você, entre uma mamada e outra, entre uma noite em claro e outra, eu estudava. Resolvi me armar do que tinha em mãos: informação. Sempre tive a fama de ser “boca dura” e não seria agora, sendo contrariada pela grande maioria das pessoas, que me calaria. Ser mãe me ensinou a militar. Ser mãe me ensinou a ter vontade de me aprofundar naquilo que gosto. Ser mãe me mostrou a importância de ter argumentos embasados. Ser mãe mudou meu modo de enxergar o mundo.
Não me encaixo, nunca me encaixei e nem pretendo me encaixar em modelos. Por muito tempo obedeci, mas hoje sei que não me enquadro. E prefiro assim, diante do que muitos me alertaram que poderia vir pela frente.
Dentre os inúmeros preconceitos velados que passamos, minha filha, o seu cabelo sempre foi o alvo principal. Alisa, penteia, puxa, prende. Seu cabelo, todo cacheado, era e é alvo de olhares e insinuações que, até hoje preferi manter o mesmo padrão de resposta curta e grossa: “o cabelo dela é lindo e vai ficar assim”.
Por algum motivo, talvez da sua própria natureza ou mesmo pelo incentivo que seu pai e eu damos pra você, você simplesmente não suporta adornos ou “disfarces” em cima de sua cabeça. Essa sua rebeldia genética, sua opinião forte já lhe permitem escolher. Porém ontem foi diferente. Ontem você chegou triste da escola, com o olhar baixo, sem aquela empolgação que lhe é cara ao final de cada período letivo.
- “Que foi, filha?”
- “To chateada com meus amiguinhos, mamãe.”
- “Por quê? O que aconteceu?”
- “Eles riram de mim.”
- “Por que riram, meu amor?”
- “Porque meu cabelo é enrolado, é diferente.”
Eu sabia que esse dia ia chegar. Sempre soube que tinha que estar preparada pra esse momento: o dia do preconceito direto. Antes de parir e até um pouco depois, bradava aos quatro ventos que se um dia você adentrasse pela porta, chorando por ter sofrido preconceito, não responderia pelos meus atos. Mas ontem, diante de seu rostinho tristonho, só pude dizer: “Não liga, não, meu amor. Seu cabelo é lindo.”
Muitos me perguntam por que “sou assim”. Por que brigo, por que quero mudar as coisas, por que sou tão ~polêmica~, pra quê ter uma página de ativismo ligada ao futebol e aos movimentos LGBT, feminista e negro, por quê abdiquei de uma carreira bancária/ administrativa para seguir meus ideais. Pra vocês eu respondo: pra poder dar as armas e as ferramentas para minha filha se defender desse tipo de preconceito. Luto para que essas crianças que riram da minha filha não se tornem os vários monstros que vemos por ai. Milito porque não me conformo.
Minha amada filha, seguiremos juntas e firmes. Choraremos sim, em cada batalha perdida, por cada irmã e irmão ferid@s, mas apoiadas uma na outra, continuaremos de pé.
Sei que não sou o modelo de mãe que as pessoas esperam. Sei que não sou nem metade do que gostaria de ser. Sei que ainda falta muito pra chegar aonde desejo. Mas sei o que estou fazendo, pra onde estou indo e porque quero chegar “lá”.
Te amo, nega!
Sua mãe,
Thaís
28/08/2014
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Temperamento Impulsivo
“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”
Clarice Lispector
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quarta-feira, 25 de junho de 2014
Mais um tanto de mim
Prestes a encerrar mais um ciclo, meus sentimentos estão confusos e misturados. Estou incrivelmente ansiosa para dar mais esse passo, pra virar mais essa página, porém com muito medo.
Quando fiz trinta, eu estava eufórica, muito diferente de agora. Emanava segurança, disposição, entusiasmo...
Hoje estou assustada. Não com a idade que se aproxima. Nada disso. Estou assustada pelo fato de conseguir assumir posições, fraquezas, amores, paixões, minha timidez (sim!), minha lágrima fácil, minha dificuldade em me expressar pra quem amo, meu medo de magoar o outro mais do que a mim mesma, minha sensibilidade exacerbada, meu instinto materno, minha docilidade que a cada dia aflora mais que toda minha braveza, minha inquietude, minhas inseguranças, meus fantasmas, minha impulsividade, minha vontade de viver muito tudo...
Tenho pressa. Sinto que há muito tempo permaneci dormente nesse mundão. Desde que migrei para os trinta anos, notei que essa intensidade que toma conta de mim precisava sair.
Reli esses dias meu texto de quando me tornei balzaquiana e notei que muitas coisas mudaram.
O que não mudou foi minha vontade de ser uma eterna apaixonada. O que acho muito difícil mudar é essa crença nas pessoas, na sinceridade delas que, muitas vezes, só existe em apenas uma das vias. O que tenho certeza é que transbordo amor. E que por conta desse amor é que aproximo e afasto as pessoas.
Continuo durona, demoro pra baixar a guarda, mas noto que a cada dia vale menos a pena manter a casca. Ela é minha proteção, minha blindagem para não desmoronar, sei disso. Porém ando preferindo viver. E quero poder continuar a caminhar com quem queira também.
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Quando fiz trinta, eu estava eufórica, muito diferente de agora. Emanava segurança, disposição, entusiasmo...
Hoje estou assustada. Não com a idade que se aproxima. Nada disso. Estou assustada pelo fato de conseguir assumir posições, fraquezas, amores, paixões, minha timidez (sim!), minha lágrima fácil, minha dificuldade em me expressar pra quem amo, meu medo de magoar o outro mais do que a mim mesma, minha sensibilidade exacerbada, meu instinto materno, minha docilidade que a cada dia aflora mais que toda minha braveza, minha inquietude, minhas inseguranças, meus fantasmas, minha impulsividade, minha vontade de viver muito tudo...
Tenho pressa. Sinto que há muito tempo permaneci dormente nesse mundão. Desde que migrei para os trinta anos, notei que essa intensidade que toma conta de mim precisava sair.
Reli esses dias meu texto de quando me tornei balzaquiana e notei que muitas coisas mudaram.
O que não mudou foi minha vontade de ser uma eterna apaixonada. O que acho muito difícil mudar é essa crença nas pessoas, na sinceridade delas que, muitas vezes, só existe em apenas uma das vias. O que tenho certeza é que transbordo amor. E que por conta desse amor é que aproximo e afasto as pessoas.
Continuo durona, demoro pra baixar a guarda, mas noto que a cada dia vale menos a pena manter a casca. Ela é minha proteção, minha blindagem para não desmoronar, sei disso. Porém ando preferindo viver. E quero poder continuar a caminhar com quem queira também.
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segunda-feira, 16 de junho de 2014
Feras de lugar nenhum
não alimente os animais
não alimente as feras
não alimente as sombras
não alimente os medos
não alimente os covardes
fecho o zoológico
tranco os portões
Recolho as lonas
expulso as sombras
varro a poeira do "não amor"
e me protejo de quem me oferece um falso abrigo.
não alimente as feras
não alimente as sombras
não alimente os medos
não alimente os covardes
fecho o zoológico
tranco os portões
Recolho as lonas
expulso as sombras
varro a poeira do "não amor"
e me protejo de quem me oferece um falso abrigo.
sábado, 14 de junho de 2014
O apanhador de desperdícios
Ganhei esse poema numa terça-feira de junho, fria e triste.
Fui salva.....
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor os meus silêncios.
Manoel de Barros
Fui salva.....
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas.
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que as dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor os meus silêncios.
Manoel de Barros
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segunda-feira, 9 de junho de 2014
Eternamente
NÃO-ME-PEÇA-PRA-SER-METADE
NÃO-SEI-SER-MEIAS-VERDADES
SÓ-SEI-SER-EU-INTEIRAMENTE
E-T-E-R-N-A-M-E-N-T-E
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domingo, 8 de junho de 2014
Vôos
Que nada cale
meu constante
desejo
de amar
Amar
Amor
Amando
Amado
Infinita
intensidade
Arredia
Resistência
Fico
Vou
Liberto
Vôo
e sempre
que
transborda,
Divido
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sábado, 10 de maio de 2014
Sobre a vida
nada sei a nao ser o que já vi passar.
aprendo com os tombos e com as conquistas. cada lágrima e cada sorriso, cada cicatriz que carrego em mim, são marcas da minha trajetória.
do amor sei pouco, quase nada, aliás. deve ser por isso que seja algo tão almejado e bem quisto por mim.
sei de paixão. aahhh as paixões!
me apaixono tão fácil quanto uma piscadela, uma troca de olhar, um cheiro no pescoço, um sorriso largo, um beijo de canto de boca, uma música nova, um café pela manhã...
a paixão, o carinho e meus braços são tão compridos quanto a vontade e a quantidade que tenho pra compartilhar.
delícia de vida que não cansa de dar piruetas!
Êta, vida criança!
continue pulsante.
ainda vou aprender a dançar com você.
aprendo com os tombos e com as conquistas. cada lágrima e cada sorriso, cada cicatriz que carrego em mim, são marcas da minha trajetória.
do amor sei pouco, quase nada, aliás. deve ser por isso que seja algo tão almejado e bem quisto por mim.
sei de paixão. aahhh as paixões!
me apaixono tão fácil quanto uma piscadela, uma troca de olhar, um cheiro no pescoço, um sorriso largo, um beijo de canto de boca, uma música nova, um café pela manhã...
a paixão, o carinho e meus braços são tão compridos quanto a vontade e a quantidade que tenho pra compartilhar.
delícia de vida que não cansa de dar piruetas!
Êta, vida criança!
continue pulsante.
ainda vou aprender a dançar com você.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
seu adeus é meu exílio – parte I
Seus pulmões respiram o fumo
De um amor do qual nem fomos
E se agora eu perco o rumo
É por saber que nada somos
Há um coração sem fundo
Afundado em meu peito
Quando apanha alguns segundos
Eu me bato por inteiro
Sei que tudo é um sacrifício
Nosso amor foi só um vício
Sei que o nome desse filho
Será Pedro, terá seus cílios
Ela parte em um navio
E me deixa a ver vazios
Eu me afasto e anuncio:
Seu adeus é meu exílio.
Eu não me chamo Antônio
segunda-feira, 7 de abril de 2014
De dentro pra fora
dentro
do mais
profundo
desconhecido
e intenso
em mim
brota
o que mais
transborda
para fora
para o alto
distante
do fim
do mais
profundo
desconhecido
e intenso
em mim
brota
o que mais
transborda
para fora
para o alto
distante
do fim
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Nada
Eu que sempre decifrei o que sentia
Hoje
já
nem
sei
mais...
Solidão vazia
Saudade ausente
De tudo aquilo que nunca está
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