quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Chuva e Trovão

Fazia frio.

Exausta de tamanha solidão
apreciava a chuva
que desabava sobre a cidade.

Refugiei-me debaixo do chuveiro.

A esponja ensaboada
– carícias em minha pele.

Mergulhada na neblina do banheiro
a água quente a deslizar por meu rosto
………………….beijar meus seios
………………….abraçar meu corpo

………………….Molhava-me.

Enxurrada delírio trovão.


Jonathan Constantino
http://versosnalinhadotempo.wordpress.com/
Imagem: Alyssa Monks
#Libertária

Um comentário:

  1. Oi Thaís,

    Fiquei contente em ver um poema meu por aqui.

    Forte abraço,

    Jonathan

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